quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PAUTA / OFICINA EM JORNALISMO

Retranca: Carros de Som / Poluição Sonora
Repórteres: Maria Isabel Bessa, Martha dos Martins, Kelvia Alves e Leal Mota Filho
Localização: pontos específicos onde há uma grande concentração de carros de som, desrespeitando a lei e a população com a poluição sonora. Entre eles: casas de show, bares, restaurantes e postos de gasolina.
Contatos: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), Companhia de Polícia de Meio Ambiente (CPMA), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Objetivos: Mostrar os casos de descumprimento da lei municipal de Fortaleza que proíbe a perturbação do bem-estar e sossego público provocada por ruídos, algazarras e barulhos em geral, que ultrapassem os níveis máximos de intensidade permitidos. Tais casos, considerados crimes ambientais, podem resultar em danos à saúde do homem e provocar a mortandade de animais. Tentaremos flagrar motoristas que, mesmo sabendo das leis contra a agressão ao meio ambiente, continuam a desrespeitá-las com seus sons "tunados" em locais e horários proibidos, mostrando que, apesar das constantes reclamações da sociedade e da atuação das blitze, os carros de som que não respeitam os limites continuam tirando o sono de muita gente.
Pauta: Uma dor de cabeça de longas datas! É desta forma que é visto o problema da poluição sonora. E mesmo com as constantes reclamações da população e da atuação de algumas blitze contra a poluição sonora, o problema continua existindo, principalmente, nos finais de semana e feriados.
O aparelho utilizado para verificar a intensidade do som e medir os níveis de ruído chama-se decibelímetro. Mas, o uso dele na questão da poluição sonora não é de caráter obrigatório. Mesmo assim, no Brasil, alguns aparelhos digitais de decibelímetro captam uma capacidade entre 30 e 130 decibéis.
De acordo com a Lei, no período diurno, de 6h às 22h, o volume máximo de som permitido é de 70 decibéis. Já de noite, 22h às 6h, o volume máximo permitido é 60 decibéis. A punição para o descumprimento da Lei pode ser multa, que pode ir de R$ 3.440 até R$ 5.160, apreensão do equipamento de som, suspensão do evento ou cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento. Mas o Disque Silêncio não fiscaliza somente os locais públicos. Casos como a televisão do vizinho alta ou um carro com música muito alta na rua também são fiscalizados pelo serviço.
O Disque Silêncio foi criado com o objetivo de fazer cumprir essa lei. O telefone para denúncias funciona 24 horas e são recebidas, em média, 300 ligações por semana.
A matéria deve mostrar como o Disque Silêncio age. Será que ele funciona mesmo? Se não, por quê? Existe investimento do Governo do Estado ou da Prefeitura?
Devemos mostrar também casos de pessoas que ligaram para o Disque Silêncio. Elas foram bem atendidas? A reclamação surtiu efeito? Será apurado ainda qual o tipo de reclamação mais freqüente.
Para isso, devem ser entrevistadas pessoas que já fizeram reclamações para o Disque Silêncio e os responsáveis pelo serviço.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Leal
Muito bom o teu trabalho!
Estamos precisando de mais gente para trabalhar esta questão do silêncio!!!
Você precisa dar um Pulo na Lagoa Redonda. E lá os finais de semana a coisa tem pegado..
Já foi feito até um abaixo assinado. da população por causa de umas festas Have Dê um pulinho no Forum do Eusébio.Dê uma olhadinha quantos processos estão rolando contra este crime ambiental...Aliás infelizmente a coisa tem ficado no juizado de pequenas causas...
Alias eu estarei escrevendo uma monografia sobre ruidos em Fortaleza e desde já estou reunidno material e pretendo publicar algo que reverta em benefícios para minorar esta situação.
A multa tem sido muito simbólica o suficiente apenas para comprar um decibílimetro, Que não sei se está realmente é acontecendo a compra.